los brancos是葡萄牙绿酒酒吗

Servi?os PersonalizadosArtigoIndicadoresLinks relacionadosCompartilharvers?o impressa ISSN Iheringia, Sér. Zool. v.94 n.1 Porto Alegre mar. 2004 http://dx.doi.org/10.-00006
Contribui&&o
aos Hemilophini (Cerambycidae, Lamiinae) da Col&mbia e do Equador
Contribution
to the Hemilophini (Cerambycidae, Lamiinae) of Colombia and Ecuador
R. MartinsI, III; Maria Helena M. GalileoII, III
de Zoologia, Universidade de S&o Paulo, Caixa Postal 4-970
S&o Paulo, SP, Brasil
de Ci&ncias Naturais, Funda&&o Zoobot&nica do Rio
Grande do Sul, Caixa Postal -970, Porto Alegre, RS, Brasil
IIIBolsista
New taxa described:
from Ecuador, Quirimbaua gen. nov., type species Q. castroi
(Napo); from Colombia: Icupima taua (Cauca), Adesmus murutinga
and Tyrinthia dioneae (Valle del Cauca), Essosthrutella acatinga
and Hemilomecopterus gen. nov., type species, H. alienus (Amazonas).
New records for Colombia are presented for Olivensa mimula Lane, 1965,
Tyrinthia paraba Martins & Galileo, 1991, Amapanesia exotica
(Martins & Galileo, 1991), Sibapipunga beckeri (Martins & Galileo,
1992), Juninia annulifera (Kirsch, 1889), Isomerida albicollis
(Laporte, 1840), Adesmus diana (Thomson, 1860), A. pirauna Galileo
& Martins, 1999, Phoebe concinna White, 1856 and Leucophoebe albaria
(Bates, 1872). A key to the species of Essosthrutella is added.
Cerambycidae, Hemilophini, Neotropical, new records, new taxa.
INTRODU&C&AO
Esta contribui&&o
complementa o artigo sobre os Hemilophini da Col&mbia (GALILEO & MARTINS,
2003) e acrescenta um t&xon in&dito procedente do Equador, remetido
por Sergio Castro Mart&nez (Grupo de Estudios Ambientales, Santiago,
Chile, GEAC). O material colombiano, enviado por Fernando Fern&ndez e
Cl&udia Mart&nez, pertence &s institui&&es:
Instituto Alexander von Humboldt, Villa de Leyva (IAHC), Museo de Historia Natural,
Santaf& de Bogot& (MHNB) e Universidad Pedag&gica Nacional,
Santaf& de Bogot& (UPNB). Outras institui&&es citadas
no texto: Museu de Ci&ncias Naturais, Funda&&o Zoobot&nica
do Rio Grande do Sul, Porto Alegre (MCNZ); Museu Nacional, Universidade Federal
do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro (MNRJ); Museu de Zoologia, Universidade de
S&o Paulo, S&o Paulo (MZSP) e Mus&um National d'Histoire
Naturelle, Paris (MNHN).
Quirimbaua
Etimologia. Tupi,
quirimb&ua = forte, alusivo ao aspecto geral robusto. Feminino.
Esp&cie-tipo,
Quirimbaua castroi sp. nov.
Aspecto geral robusto.
Mand&bulas com &pice acuminado. Fronte plana. Olhos inteiros.
Lobos oculares superiores (f&mea) mais afastados entre si do que a largura
de um lobo. Antenas com onze art&culos, atingem o ter&o apical
dos &litros. Escapo subcil&ndrico, sem cicatriz. Flagel&meros
basais sem franja compacta de p&los. Anten&mero III cerca de um
ter&o mais l franja esparsa de p&los curtos
(apenas mais longos do que a largura do art&culo) no lado interno. Anten&mero
IV com menos da metade do comprimento do III. Anten&meros V-XI com comprimentos
subiguais. Prot&rax mai constri&&es
anterior e basal mais ou menos da mesma largura. Lados com gibosidade ao n&vel
do meio. &Elitros pubescentes, com lados paralelos at& a curvatura
apical, regularmente convexos, epipleuras sem franja de p&
extremidades arredondadas em conjunto. Procoxas salientes. F&mures sublineares.
Dente interno das unhas pouco mais curto que o externo.
Discuss&o.
Quirimbaua apresenta um conjunto de caracteres muito peculiar que permite
distingui-lo imediatamente. A aus&ncia de carena umeral lembra esp&cies
dos g&neros Essosthrutella Lane, 1972, Calocosmus Chevrolat,
1862 e Essostrutha Thomson, 1868. Entretanto, as esp&cies destes
g&neros t&m mand&bulas com &pice b&fido. Em
Calocosmus, cujas esp&cies s&o pr&prias das Antilhas,
a pubesc&ncia corporal & muito esparsa e em diversas esp&cies
os &litros t&m cores met&licas.
O aspecto geral
de Quirimbaua assemelha-se ao das esp&cies de Hilaroleopsis
Lane, 1970, com algumas esp&cies ilustradas por MARTINS & GALILEO
(, figs. 1-3). Nas esp&cies de Hilaroleopsis, cada &litro
& provido de duas carenas, a umeral e uma segunda, paralela, na declividade
lateral. Em Quirimbaua os &litros s&o completamente destitu&dos
de carenas.
Quirimbaua
castroi sp. nov.
Etimologia. O nome
espec&fico homenageia Sergio Castro-Mart&nez (GEAC), coletor do
genas e &rea atr&s dos olhos com pubesc&ncia amarelada.
Antenas pretas. Pronoto coberto por pubesc&ncia esponjosa branco-
dorso da metade anterior com grande mancha transversal preta. Partes laterais
do prot&rax com pubesc&ncia esponjosa branco-amarelada. Escutelo
revestido por pilosidade amarelada. &Elitros () com a metade anterior amarelada e a as duas regi&es
separadas por linha transversal. Pernas pretas. Esternos mesotor&cicos
(exceto o processo mesosternal) pretos. Metasterno preto com mancha amarelada
atr&s das mesocoxas. Urosternitos amarelados.
em mm. Comprimento total, 17,1; comprimento do prot&rax, 3,7; maior largura
do prot&rax, 4,5; comprimento do &litro, 12,1; largura umeral,
6,0. Antenas: comprimento do escapo, 2,2; comprimento do anten&mero III,
3,5; comprimento do anten&mero IV, 1,5.
Material-tipo.
Hol&tipo ,
EQUADOR, Napo: Napo, XI.2001-II.2002, S. Castro-Mart&nez col.
mimula Lane, 1965
Olivensa mimula
LANE, ; MONN&E, 1995:41 (cat.).
foi descrita com base em duas f&meas colecionadas em S&o Paulo
de Oliven&a, Amazonas, Brasil, em 1883, por M. de Mathan. O hol&tipo
foi depositado no MNHN e o par&tipo no MZSP. O macho, ora examinado,
& o terceiro exemplar conhecido da esp&cie e foi colecionado h&
mais de um s&culo ap&s os tipos.
Material examinado.
COL&OMBIA, Amazonas: Amacayacu (Mata Mata, 03&23'S, 70&06'W,
24.IV-02.V.2000, A. Parente col., em armadilha Malaise (IAHC).
Icupima taua
Etimologia. Tupi,
tau& = amarelo, alusivo & cor corporal.
Cabe&a revestida
por pubesc& pubesc&ncia preta na &rea que
envolve o lado interno dos tub&rculos anten&feros, a borda interna
dos lobos oculares superiores e alarga-se at& o occip&cio. Olhos
inteiros. Lobos oculares superiores t&o distantes entre si quanto a largura
de um lobo. Lobos oculares inferiores arredondados, t&o longos quanto
as genas. A anten&meros III e IV () engrossados com p&los pretos, densos, em toda a superf&
base dos anten&meros III-VII com tegumento amarelado. Anten&meros
V-XI com o mesmo comprimento de I-IV. Prot&rax mais largo do que longo.
Lados do prot&rax com uma gibosidade muito pouco saliente, situada ligeiramente
atr&s do meio. Pronoto inteiramente recoberto por pubesc&ncia alaranjada,
mais amarelada na metade basal dos lados. &Elitros recobertos uniformemente
por pubesc& lados expandidos a partir de pequena dist& cada um com tr&s costas apenas indicadas. Extremidades elitrais
arredondadas. Pelo menos a ponta das asas membranosas, preta. F&mures
alaranjados. T&bias e tarsos pretos. Face ventral
lado inferior da metade apical dos metepisternos com mancha preta. Urosternito
I II-III gradualmente mais escuros nos lados, IV-V, pretos.
em mm, f&mea. Comprimento total, 11,7; comprimento do prot&rax,
2,1; maior largura do prot&rax, 2,7; comprimento do &litro, 8,7;
largura umeral, 3,3; maior largura de um &litro, 2,5.
Material-tipo.
Hol&tipo ,
COL&OMBIA, Cauca: Parque Nacional Natural Isla Gorgona (Alto el
Mirador, 02&58'N, 78&11'W, 180 m), 9-25.V.2000, H. Torres col. (IAHC).
Discuss&o.
O g&nero Icupima Martins
& Galileo, 1991 foi estabelecido para I. laevipennis (Gahan, 1892),
cujos &litros s&o expandidos para os lados a partir do ter& cabe&a preta com faixas longitudinais fulvas no meio e atr&s
dos lobos prot&rax preto com larga fa &litros pretos, cada um com duas faixas transversais fulvas, uma
na base e outra no meio (MARTINS & GALILEO, , fig. 9).
Icupima taua
difere de I. laevipennis pelo colorido geral e pela expans&o
dos &litros iniciada logo ap&s a base.
dioneae sp. nov.
Etimologia. O ep&teto
homenageia Dione Seripierri, bibliotec&ria do MZSP, a quem devemos in&meras
gentilezas.
Colorido geral
da face dorsal amarelo- tegumento preto: tub&rculos anten&feros,
escapo, anten&meros (menos extremidades basal e apical), base das epipleuras,
metade apical dos metepisternos, grande parte da face dorsal dos metaf&mures,
t&bias, tarsos, la lados do metasterno mais acastanhados.
Urosternitos, gradualmente mais enegrecidos, do primeiro ao quinto. Fronte com
uma proje&&o a cada lado. Escapo, anten&meros III e IV () com franja de p&los longos e pretos. Prot&rax com lados
convergentes para a parte anterior. Lados do pronoto com faixa longitudinal
de pubesc&ncia amarelada. Lados dos &litros em declive abrupto
at& o meio. Mesepisterno, metepimero e lados do metasterno pontuados.
em mm. Comprimento total, 10,5; comprimento do prot&rax, 1,6; maior largura
do prot&rax, 2,0; comprimento dos &litros, 7,7; largura umeral,
Material-tipo.
Hol&tipo ,
COL&OMBIA, Valle del Cauca: Parque Nacional Natural Farallones de
Cali (Anchicaya, 3&26'N, 76&48'W, 650 m), 8.V-19.VI.2001, S. Sarria
col., em armadilha Malaise (IAHC).
Discuss&o.
Pela presen&a de pequenas proje&&es frontais, Tyrinthia
dioneae pertence ao 1o grupo (MARTINS & GALILEO, 1991c).
Dentre as esp&cies deste grupo, assemelha-se mais a T. moroiuba
Martins & Galileo, 1991, igualmente descrita da Col&mbia. Difere:
franja de p&los dos anten&meros III e IV muito mais esparsa e constitu&da
por p&l curvatura basal do es
lados do pronoto com faixa longitudinal da base ao & pontua&&o
do pronoto constitu&da por pontos muito mais numero
epipleuras com mancha longitudinal, basal, &litros rel carena lateral dos &litros menos demarcada. Em T. moroiuba
os p&los dos anten&meros III e IV s&o muito den curvatura basal do esc lados do pronoto com escassa
pubesc& pontua&&o do pronoto constitu&da
por pontos menores e localizados nas depress& epipleuras &litros relativamente mais curtos (MARTINS & GALILEO,
, fig. 8), com carena lateral manifesta na metade basal.
Embora T. picticornis
Martins & Galileo, 1991, descrita do Panam&, perten&a ao 2o
Grupo por n&o ter proje&&es na fronte dos machos, tamb&m
tem colorido geral amarelo-alaranjado e antenas aneladas. Tyrinthia dioneae
separa-se pela presen&a de p&los longos no lado interno do escapo
e franja de p&los mais longos nos anten&meros III-IV; pelo prot&rax
com lados nitidamente convergentes p pelo colorido preto
nos tub&rculos anten& pela aus&ncia de anel claro
no ter&o apical do anten&mero IV e pela base das epipleuras pretas.
Em T. picticornis, a franja de p&los no escapo e nos anten&meros
III e IV & mais c o prot&rax te
a cabe&a n& o anten&mero IV apresenta
anel no ter&o apical e as epipleuras n&o s&o pretas.
paraba Martins & Galileo, 1991
Tyrinthia paraba
MARTINS & GALILEO, , fig. 5; MONN&E, 1995:10 (cat.).
descrita com base em duas f&meas (MARTINS & GALILEO, 1991c) e bem
vari&vel em colorido. O exemplar ora examinado & o primeiro macho
conhecido e tem diferen&as com rela&&o &s f&meas.
A fronte apresenta duas gibosidades, pouco pronunciadas e
na cabe&a a regi&o ao redor dos c&ndilos antenais, grande
parte do v&rtice e &reas atr&s dos lobos oculares inferiores, escutelo com marge &litros pretos e metaf&mures
alaranjados como no par&tipo.
Material examinado.
COL&OMBIA, Amazonas: Parque Nacional Natural Amacayacu (San Mart&n,
3&23'S, 70&6'W, 150 m), ,
24.VIII-1.IX.2000, B. Amado col., em armadilha Malaise (IAHC).
Essosthrutella
acatinga sp. nov.
Etimologia. Tupi,
aca = tinga = alusivo aos anten&meros brancos.
Cabe&a preta,
gen revestida por pubesc&ncia esbranqui&
depress&o do v&rtice moderada. Lobos oculares superiores t&o
afastados entre si quanto quase o dobro da largura de um lobo. Antenas () atingem as pontas dos &litros, aproximadamente, no &pice
do anten&mero VII. Escapo alaranjado com a face ventral preta. Anten&meros
III, base do IV, VII-XI, anten&meros IV (menos a base), V e base
do VI, branco-amarelados. Anten&mero III com cerca do dobro do comprimento
do escapo, com franja de p&los esparsa no lado interno. Anten&mero
IV mais longo do que o V. Anten&meros seguintes com comprimentos gradualmente
decrescentes. Prot& disco pronotal preto, revestido por
pubesc&ncia esbranqui&ada. Gibosidade centro-basal do pronoto apenas
indicada. &Elitros pretos com
friso sutural at&
o meio e friso marginal da base ao &pice, uma faixa de pubesc&ncia
branca, levemente obl&qua em sentido ascendente da margem para a sutura
e situada & frente do meio. Extremidades elitrais arredondadas e desarmadas.
Pernas alaranjadas escurecidas na face dorsal das t&bias. Metaf&mures
n&o atingem as pontas dos &litros. &Ultimo urosternito com
leve depress&o transversal, anteapical.
em mm, f&mea. Comprimento total, 7,6-8,4; comprimento do prot&rax,
1,4-1,7; maior largura do prot&rax, 1,8-2,1; comprimento do &litro,
5,3-6,4 ; largura umeral, 2,5-2,9.
Material-tipo.
Hol&tipo ,
COL&OMBIA, Amazonas: Parque Nacional Natural Amacayacu (Mocagua,
3&41'S, 70&15'W, 150 m), 26.II-12.III.2001, D. Chota col., armadilha
Malaise (IAHC). Par&tipo ,
COL&OMBIA, Amazonas: Parque Nacional Natural Amacayacu (San Mart&n,
3&46'S, 70&18'W, 150 m), 15.X-5.XI.2001, D. Chota col., armadilha Malaise
Discuss&o.
O g&nero Essosthrutella Lane, 1972 passa a reunir tr&s esp&cies
que se distinguem pelos caracteres apresentados na chave.
Chave para
as esp&cies de Essosthrutella
com dorso alaranjado e anten&meros pretos,
exceto o IV (menos a base), V, e extremo basal do VI, pronoto
extremidades elitrais ocupadas por faixa branca
(). Col&mbia (Amazonas)
........... .......................................................................................
E. acatinga sp. nov.
e anten& pronoto com
extremidades
elitrais sem faixa branca ...............................................................................
Colora&&o corporal alaranjada com pequenas manchas pretas
nos & pronoto revestido por pilosidade densa alaranjada
com mancha central preta. Costa Rica ........
...............................................................................
E. nevermanni Lane, 1972
&litros com faixas
revestido por pilosidade branca com mancha central preta. Costa Rica,
Panam& ............................ ...............................................................................
E. notaticollis (Lane, 1973)
Amapanesia
exotica (Martins
& Galileo, 1991)
Eulachnesia
exotica MARTINS & GALILEO, , fig.1; MONN&E, 1995:54 (cat.).
Amapanesia exotica;
MARTINS & GALILEO, .
Esta esp&cie
foi originalmente descrita com base numa f&mea procedente do Amap&,
Brasil, alocada no g&nero Eulachnesia e, posteriormente, transferida
para o g&nero Amapanesia Martins & Galileo, 1996. Ora examinamos
um macho que permite acrescentar alguns caracteres & descri&&o
do g&nero.
Macho. Fronte com
uma eleva&&o arredondada a cada lado. Antenas alcan&am
o sexto apical dos &litros e t&m o mesmo comprimento que &s
das f&meas. Carena elitral ultrapassa o meio dos &litros.
Material examinado.
COL&OMBIA, Amazonas: Amacayacu (Ca&a Brava, 03&03'S,
70&03'W, 200 m), ,
29.VIII.2001, M. Sharkey & D. Campos col. (IAHC).
Hemilomecopterus
Etimologia. Combina&&o
arbitr&ria de Hemilo (radical do nome da tribo) e Mecoptera, pelo aspecto
da cabe&a. Masculino.
Cabe&a opistognata,
mais larga que o prot&rax, com o v&rtice acentuadamente saliente
e occip&cio longo, fronte e genas muito prolongadas. Olhos acentuadamente
estrei lobos oculares superiores t&o distantes entre
lobos oculares inferiores redondos, metade do
comprimento das genas. Antenas atingem o &pice dos &litros aproximadamente
no &pice do anten&mero VII. &Apice do anten&mero IV
atinge o ter&o apical dos &litros. Escapo, pedicelo, anten&meros
III e IV apresentam franja esparsa no lado interno. Escapo ultrapassa o meio
do prot&rax, esbelto e gradualmente engrossado para o & mais
longo que o anten&mero IV e mais curto que o III. Prot&rax apenas
mais largo que longo. Procoxas muito projetadas. &Elitros alongados, comprimento
igual a 3,6 ve
regi&o sutural
da base sem p& extremidades arredondadas e desarmadas. T&bias
anteriores mais longas que as m&dias. &Apice dos metaf&mures
apenas ultrapassa a borda apical do primeiro urosternito. Dente interno das
unhas tarsais subigual em comprimento ao dente externo. Metasterno acentuadamente
globoso. Urosternito V levemente intumescido.
Discuss&o.
Hemilomecopterus assemelha-se a Olivensa Lane, 1965 e Cephalodina
Bates, 1881, g&neros que apresentam cabe&a desenvolvida e mais
larga que o prot&rax. Difere de ambos pelo aspecto geral do co pela cabe&a opistognata com a parte inferior muito alongada,
pelo escapo longo que atinge o meio do prot&rax, pelo comprimento do
escapo e dos anten&meros III e IV que, em conjunto, atingem o ter&o
apical dos &litros. Em Olivensa e Cephalodina, o corpo
& mais compacto, a cabe&a & hipognata, a fronte tem comprimento
normal, o escapo atinge a borda anterior do prot&rax e a soma dos comprimentos
do escapo ao anten&mero IV atinge a metade dos &litros. Hemilomecopterus
difere de Olivensa pela aus&ncia da faixa de p&los sobre
o friso sutural no ter&o anterior dos &litros.
Hemilomecopterus
alienus sp. nov.
Etimologia. Do
latim, alienus = estranho, alusivo & forma da cabe&a.
Cabe&a () preta, exceto mancha no occip&cio, na regi&o inferior da
fronte e nas genas, avermelhadas. Genas cobertas por pubesc&ncia brilhante,
esbranqui&ada, que se prolonga pelos lados da cabe&a at&
a mancha occipital. Antenas pretas. Prot&rax preto, revestido por pubesc&ncia
amarelada, lados da base com faixa longitudinal curta de pubesc&ncia
esbranqui&ada mais compacta. Pronoto e partes laterais do prot&rax
com pontos grossos e esparsos. &Elitros () com a metade anterior amarelo-alaranjada exceto os &meros que
s& faixa transversal, situada depois do meio, preta, seguida
por outra faixa transversal de tegumento amarelado, recoberta por densa pubesc& quinto apical com tegumento castanho-avermelhado, recoberto por
pubesc&ncia amarelada. Pernas anteriores e m&dias amareladas. Metaf&mures
pretos, exceto a face inferior. Metat&bias pretas com o &pice
amarelado em pequena extens&o. Metatarsos amarelados. Mesosterno preto
com processo mesosternal amarelado. Mesepimeros, metepimeros e lados do metasterno, centro do metasterno, urosternitos I a III urosternito IV
e V castanhos.
em mm. Comprimento total, 10,0; comprimento do prot&rax, 1,6; maior largura
do prot&rax, 1,8; comprimento do &litro, 6,8; largura umeral,
1,9. Comprimento dos anten&meros: escapo, 2,5; III, 3,5; IV, 2,1.
Material-tipo.
COL&OMBIA, Amazonas: Parque Nacional Natural Amacayacu (San Mart&n,
3&46'S, 70&18'W, 150 m), 15.X-5.XI.2001, D. Chota col., armadilha Malaise
Sibapipunga
beckeri (Martins & Galileo, 1992)
Juninia beckeri
MARTINS & GALILEO, .
Sibapipunga
beckeri; MARTINS & GALILEO, , figs. 2, 3; MONN&E, 1995:37
Esta esp&cie
era conhecida da Costa Rica e do Equador e ora registra-se para a Col&mbia.
Material examinado.
COL&OMBIA, Valle del Cauca: Quebrada El Pital (Rio Calima),
, 1.VIII.1981, D. Torres col. (MHNB).
Juninia annulifera
(Kirsch, 1889)
Amphyonicha
annulifera KIRSCH, 1889:44.
Adesmus annulifer;
AURIVILLIUS,
annulifera; MARTINS & GALILEO, ; MONN&E, 1995:37 (cat.).
Juninia leechi
LANE, ; MARTINS & GALILEO,
Juninia annulifera
foi originalmente descrita de Huamboya, cordilheira equatoriana definida por
BROWN (1941): "Huamboya, Santigo-Zamora, ca. 1&43'S, 78&20'W;
m. The ridge extending eastward from Cerro Altar into the Oriente.
The extreme upper slopes are paramo. The lower slopes are densely clothed with
forest, temperate and sub-tropical. At the eastern foot lies the Amazonian tropical
jungle." O nome atual da prov&ncia & Morona Santiago.
LANE (1966) descreveu
Juninia leechi (= J. annulifera) baseado em duas f&meas
da Prov&ncia de Jun&n no Peru. MARTINS & GALILEO (1993) citaram-na
para o Equador, Ca&ar: Azogues, fundamentados numa f&mea do MNRJ.
O material ora examinado amplia a distribui&&o para a Col&mbia.
Material examinado.
COL&OMBIA, Valle del Cauca: Quebrada El Pital (Rio Calima), ,
20.III.1981, R. Torres col. (MHNB).
albicollis (Laporte, 1840)
Hemilophus albicollis
LAPORTE, .
Isomerida albicollis;
BATES, ; MONN&E & HOVORE, 2003 (cat.).
Material examinado.
COL&OMBIA, Amazonas: Parque Nacional Natural Amacayacu (San Mart&n,
3&46'S, 70&18'W, 150 m), ,
10-18.X.2000, B. Amado col., armadilha Malaise (IAHC).
Adesmus diana
(Thomson, 1860)
Amphionicha
Diana THOMSON, 1860:65.
Hemilophus diana;
GEMMINGER & HAROLD,
Adesmus diana;
AURIVILLIUS,
(cat.); MONN&E, 1995:23 (cat.); GALILEO & MARTINS,
, fig. 31.
Adesmus diana
foi originalmente descrita da "Guiana interior". BATES () assinalou-a
para o Brasil (Par&: Tapaj&s) e para a Guiana Francesa. GALILEO
& MARTINS (1999a) registraram-na para o Par&: Santar&m.
Examinamos um casal
procedente da Col&mbia que tem no meio da fronte, nos dois sexos, um pequeno
tub&rculo. A pubesc&ncia branca compacta sobre os urosternitos
& diferente nos dois sexos: a f&mea tem duas manchas pequenas
o macho apresenta no urosternito I quatro manchas, duas pequenas,
de cada lado, na orla lateral e duas mais centrais pr&ximas & urosternito II com duas manchas, maiores, de contornos irregulares,
urosternito III com duas manchas, bem pequenas, pr&ximas
da margem lateral.
Material examinado.
COL&OMBIA, Casanare: Yopal (W para Aguazul),
, 16-18.VIII.1997, D. Vergara col. (MZSP). Meta: Acac&as (Vereda
Monte Bello), ,
15-17.XI.1997, D. Vergara col. (UPNB).
Adesmus murutinga
Etimologia. Tupi,
murutinga = branco, alusivo ao colorido corporal.
antenas, pronoto, &meros, 3/4 distais das t&bias e tarsos co &litros (exceto manchas pretas), face ventral do corpo,
palpos, coxas, trocanteres, f&mures e quarto basal das t&bias com
tegumento amarelado. Cabe&a revestida por densa pubesc&ncia branca
com uma mancha preta, triangul uma faixa preta, estreita,
transversal, entre os lobos oculares superiores e faixa preta, estreita, transversal
no occip&cio. Meio do pronoto com faixa preta, transversal, que n&o
chega at& os lados do prot&rax e se estreita para o meio (). Em cada &litro manchas ou faixas pretas: uma arredondada, dorsal,
pequena, no ter& uma outra, semelhante & primeira,
no n&vel do ter& uma mancha, alongada no quarto anterior
sob os &meros e junto & faixa transversal estreita ocupa
as extremidades. Esternos tor&cicos densamente revestidos por pubesc&ncia
branca. Urosternitos II-IV com pubesc&ncia branca, exceto faixa acastanhada
urosternito V inteiramente castanho-amarelado. Lobos oculares
inferiores com o mesmo comprimento das genas. Anten&mero III com p&los
muito esparsos no lado interno. Carena umeral alcan&a o ter&o
apical dos &litros.
em mm, f&mea. Comprimento total, 12,6; comprimento do prot&rax,
2,9; maior largura do prot&rax, 3,4; comprimento do &litro, 9,1;
largura umeral, 4,7.
Material-tipo.
Hol&tipo ,
COL&OMBIA, Valle del Cauca: Parque Nacional Natural Farallones de
Cali (3&26'N, 76&48'W, 730 m), 9.V-18.VII.2000, S. Sarria col., em armadilha
Malaise (IAHC).
Discuss&o.
O colorido geral de Adesmus murutinga, com pubesc&ncia corporal
predominantemente branca, lembra o de A. hemispilus (Germar, 1821),
A. phoebinus (Aurivillius, 1900), A. brunneiceps (Aurivillius, 1920)
e A. stephanus (Aurivillius, 1900). Nestas esp&cies, com exce&&o
de A. hemispilus, os &litros n&o apresentam manchas escuras
e o pronoto tem faixas escuras longitudinais. Em A. hemispilus, que ocorre
no Brasil (Mata Atl&ntica), no Paraguai e na Argentina (Misiones), os
lobos oculares superiores t&m 2,5 vezes o c a disposi&&o
das manchas na cabe&a, no prot&rax e nos &litros &
diferente (GALILEO & MARTINS, , fig. 16) e os f&mures, a
base das t&bias e a face ventral s&o pretos.
Adesmus pirauna
Galileo & Martins, 1999
Adesmus pirauna
Galileo & Martins, , fig 4.
fronte (exceto regi&o central) e genas cobertas por pubesc&ncia
branca. Escapo preto com lado externo da meta anten&mero III amarelado, exceto pequena regi&o basal,
anten&mero IV branco-amarelado menos anel anteapical, anten&mero
V preto (). Anten&meros VI a XI
faltam. Prot&rax revestido por pubesc& pronoto
com larga faixa preta, transversal, com a maior parte & frente do meio.
Escutelo recoberto por pubesc&ncia branca compacta. &Elitros pretos
com faixas transversais brancas: uma junto & declividade basal, uma no
meio e uma, mais larga, no meio do ter&o apical. Pernas amareladas, exceto
as extremidades das t&bias, pretas. Face ventral recoberta por pubesc& mesosterno, centro do metasterno, base dos urosternitos II a IV glabros.
Lobos oculares inferiores pouco mais longos que as genas. Carena umeral alcan&a
o quarto apical dos &litros.
em mm. Comprimento total, 10,3; comprimento do prot&rax, 2,3; maior largura
do prot&rax, 2,6; comprimento do &litro, 7,3; largura umeral,
Material examinado.
COL&OMBIA, Valle del Cauca: Parque Nacional Natural Farallones de
Cali (3&26'N, 76&48'W, 730 m), ,
9.V.-18.VII.2000, S. Sarria col., em armadilha Malaise (IAHC).
Discuss&o.
Adesmus pirauna foi coletada no mesmo local e data que A. murutinga
e, inicialmente, suspeitou-se tratar-se da mesma esp&cie. Difere pela
colorido corporal (, ),
pelo escapo mais robusto e de cor diferente, pelos anten&meros III, IV
e tarsos, branco-amarelados. Adesmus pirauna assemelha-se tamb&m,
pelo colorido, a A. nigrocinctus (Gahan, 1889); distingue-se pela faixa
preta no pronoto, pela cor preta do escapo, do pedicelo e do anten&mero
V; pelo n&mero de faixas brancas nos & pelos dois ter&os
anteriores das epipleuras inteiramente pretos. Em A. nigrocinctus n&o
ocorre faixa preta no pronoto (GALILEO & MARTINS , fig. 18); o
escapo, o pedicelo e os anten&meros III e IV s&o amarelados e o
anten&mero V possui um
os &litros t&m
apenas duas faixas brancas, as epipleuras s&o pretas na base
e brancas at& o meio.
concinna White, 1856
Phoebe concinna
WHITE, ; MONN&E & HOVORE, 2003 (cat.).
Material examinado.
COL&OMBIA, Caquet&: San Jos& de Fragua (1&20'N,
76&06'W, 1270 m), ,
9-13.IX.2000, E. Gonz&lez col., armadilha Malaise (IAHC).
Leucophoebe
albaria (Bates, 1872)
Amphionycha
albaria BATES, .
Hemilophus albarius;
GEMMINGER & HAROLD,
Phoebe albaria;
BATES, ; MONN&E, 1995:34 (cat.).
Leucophobe albaria;
MARTINS & GALILEO, .
Material examinado.
COL&OMBIA, Cundinamarca: W Villeta-Tobia (790 m),
, 13.XI.1994, G. Mu&oz col. (UPMB); Tolima: Mariquita (W Catarata
de Medina), 2 ,
15-16.XI.2000, L. Casta&eda, L. S&nches & E. Pardo col. (MCNZ,
Agradecimentos.
&A desenhista Rejane Rosa pelas ilustra&&es e a Luciano
de Azevedo Moura pelas fotografias, ambos do MCNZ.
REFER&ENCIAS
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Essai d'une classification de la famille des c&rambycides et materiaux
pour servir a une monographie de cette famille. Paris. 404 p.&&&&&&&&[  ]WHITE, A. 1856.
Descriptions of some coleopterous insects in the collection of the British Museum,
hitherto apparently unnoticed. Proceedings of the Zoological Society of London,
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Recebido em outubro
Aceito em janeiro de 2004

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